É um dos deveres fundamental do ser humano, que é racional procurar prudentemente informar se autenticamente a realidade da sua própria natureza, para melhor compreender os elementos fundamentais que constroem a sua natureza humana. Esta visão mostra-nos que a verdadeira realidade da vida humana não é orienta pelas doutrinas mas sim pela verdade.
A vida humana compreende o conjunto dos elementos que constroem o processo vital que pode ser conduzido para o progresso, ou anacronismo do ser de uma determinada pessoa humana, dependendo inteiramente das próprias capacidades seja física ou mental que podem garantir autenticidade das suas convicções; e os meios que o seu ambiente lhe oferece. Antes de nos lançar mais para o além em relação à diferença existente entre ações humanas e ações do homem vamos analisar a origem da vida da pessoa humana num contexto cingido e profundo isto porque; praticamente sem vida não há nenhuma ação que homem pode realizar e obviamente onde não há a vida humana também não há ação do homem assim como ação humana.
Esta cientificamente reconhecida de que o poder do inconsciente do individuo ou de um determinado ser humano começa a se construir antes do seu nascimento. Em conexão com esta visão da origem da vida humana O Lepp salientou que; do mesmo modo que o corpo da criança vai tomando forma, progressivamente no útero materno, assim a psique ou a alma também tem seu período uterino da sua existência.[1]É neste período que a natureza espiritual da pessoa humana se desenvolve em coordenação com a sua natureza física. Contudo é relevante reconhecer que o ser humano possue três partes fundamentais que são alma que é o centro da vida, o espírito que constitui o centro da inteligência humana e o corpo físico. E é na base da unidade desses elementos que se construí o corpo vital de um determinado ser humano. Em conexão com o ponto de união entre o corpo e alma O Allan Kardec salientou que a união entre o corpo e alma começa na concepção, mas não-se completa, e só vai se completar no momento de nascimento. Desde o momento da concepção o espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço fluídico que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz ... e entra no número dos seres vivos.[2] Por outro lado à visão do Kardec é muito platônica, pessoa humana não se enquadra na lista dos seres vivos somente depois do seu nascimento mais antes do seu nascimento, visto que o nascimento é a realização de uma das fases do desenvolvimento ou progresso da vida humana ou pessoa humana no seu geral. Isto quer dizer mesmo no período da concepção uterina o individuo está na lista dos seres vivos, porque tem vida e é a partir de tal vida que ele vai cumprindo ou seguindo o seu processo de desenvolvimento até a fase do seu nascimento. E nada se completa nesta fase, visto enquanto vivo ele continua incompleto e vai buscando se completar ou ser perfeito por meio de seu processo de desenvolvimento que vai até o dia da sua morte.
Para que o individuo esteja autenticamente dentro ritmo expectivo do progresso do ser humano é necessário que haja o equilíbrio dinâmico no desenvolvimento assim como no funcionamento dos elementos acima mencionados. E é por meio desse equilíbrio que a pessoa estará mais inclinada na realização das ações humanas evitando assim o super inclinação nas ações dos homens. É real reconhecer que não tem como um ser humano privatizar-se das ações do homem para somente se restringir nas ações humanas, visto que as tais ações são de caráter natural e centram na sua própria natureza. As ações humanas, embora também tenham a sua base no poder natural do ser humano; mas nem todo ser humano tem esse poder de julgar e analisar as coisas no contexto autêntico e objetava. Assim, devido esta limitação que os seres humanos sofrem devido à fragilidade da natureza deles, o maior número das pessoas passam todo tempo das suas vidas realizando mais ações do homem e poucas ações humanas.
Na maioria dos casos, a violência é usada como meio para o alcance da justiça dentro de uma determinada sociedade onde prevalece a injustiça; mas não é humano utilizar a violência como meio para o alcance da justiça dentro de uma determina da sociedade. É digno e humano centrar no dialogo como fonte preponderante para o alcance da justiça dentro de uma determinada sociedade onde predomina a injustiça ou opressão de qualquer natureza. Praticamente o uso da violência, como solução de busca de justiça gera o problema acima de um outro problema; e isso resulta numa confusão de natureza caótica, beset ou Deus-nos-acuda. Moçambique por exemplo; é um dos países africanos que sofreu bastante, de guerras contra a dominação colonial assim como a guerra civil que no total cobriu 16 anos de conflitos. O partido da oposição por recorrer à violência como meio para o alcance da justiça criou problemas acima de outros problemas, no caso do atraso do desenvolvimento econômico, intelectual, social, político e moral.
Então ações do homem envolvem todas as ações que nós realizamos sem nos perguntarmos por que é que nós realizamos as tais ações, é o exemplo delas amor, ciúme, inveja, respiração, descriminação, ódio, em geral são ações instintivos e fisiológicos. Enquanto que as ações humanas têm a sua base na consciência, eles surgem como resulto da ação do julgamento racional. É digno o que está sublinhado de que human acts are imputable to man, so they envolve his responsability for very reason that he puts them forth deliberately and with self-determination. Moreover, they are not subject to physical laws which necessitate the agent, but to law which lays on the free- will under obligation which has no any interference with his freedom of choice. Besides, they are moral.[3] (As ações humanas são irrefutaveis para o homem, e têm uma responsabilidade centrada na consciência da pessoa que realiza as tais ações, por esta razão ela realiza deliberadamente e com determinação pessoal. Neste caso, ações humanas não são sujeitas a leis físicas que necessita o sujeito, mas as leis centradas na livre vontade e como dever que não tem qualquer interferência com a liberdade da escolha). Em geral ações humanas são aqueles que nós realizamos livremente e conscientemente na base da prudência e sabedoria. São ações que nós realizamos voluntariamente e convictos em justificar, por que é que nós realizamos as tais ações e quais são as suas conseqüências. Com essa visão as diferenças entre ações humanas e ações do homem tornam muito claras, e transparentes, e isso mostra-nos que a vida humana em si, não tem doutrinas, mas é o homem que cria doutrinas para impor dentro da sua própria vida. Neste caso as doutrinas são o resultado das ações do homem, isto quer dizer elas não fazem parte das ações humanas. Em relação às doutrinas atualmente muitas pessoas são abusadas, exploradas economicamente assim como moralmente e espiritualmente por meio de doutrinas religiosas, mas isso tudo é devido à ignorância, inocência ou pobreza intelectual. E devido a isso nas nossas sociedades predominam mais ações dos homens em vez das ações humanas. As pessoas deixam a serem manipuladas facilmente pelas doutrinas religiosas esmagando assim o espírito da fidelidade pela afirmação autêntica das verdadeiras realidades das suas vidas. Em conexão com essa visão Matthew sublinhou que estamos dentro duma cultura que não nos ensina a lidar com os sentimentos dolorosos e numa Igreja que freqüentemente nos ensina que a verdade está na Bíblia, no papa, nos pastores ou padres, nos sacramentos-em todos os lugares menos dentro de nós mesmos. A religião é freqüentemente ensinada como um sistema de controle, de regra, de rituais, de ideais - de obrigações. É muito fácil se nos orientar com esse tipo de crenças ou doutrinas para esmagar o processo da nossa vida, pensando ao mesmo tempo que estamos sendo bons cristãos, crédulos ou religiosos no seu geral.[4] Em relação a isso, uma mulher disse que odeia bastante ler as cartas de são Paulo apostolo que fala sobre a conduta ou relacionamento entre as mulheres casadas com os seus esposos; visto que está muito acentuado a submissão ou servilismo das mulheres nas suas relações com os seus esposos. E a qualquer momento em que ela é escolhida para fazer leitura das tais cartas dentro da Igreja, ela passa a leitura para outra pessoa. Mas ela não podia estar ameaçada pelas cartas de São Paulo, porque não é a visão de são Paulo, que define o verdadeiro ser de uma determinada mulher, mas sim a natureza da mulher em si, é que define o verdadeiro ser da mulher. Neste caso a mulher deve ser livre em seguir as suas convicções e também deve ser fiel a sua própria natureza, ela deve analisar, julgar e criticar objetivamente as realidades que compõem o ser da mulher, para melhor descobrir os elementos fundamentais e objetivos que constroem o ser autêntico de uma determinada mulher. Em geral a vida humana não é orientada pelas doutrinas é por isso que, quando as doutrinas prevalecem dentro das nossas sociedades ela é ameaçada. Atualmente, se levanta a visão de que o cristianismo devido as suas doutrinas, não há favoritismo no crescimento da população que professa a sua fé, ao contrario o muçulmanismo, as suas doutrinas promove a poligamia à coisa que garante um crescimento rápido da população que professa a fé muçulmana. Contudo este assunto não constitui como elemento fundamental deste trabalho, mas era somente para que as doutrinas estão na linhagem das ações do homem e não ações humanas.
Atualmente, com o desenvolvimento intelectual e da civilização humana, a igualdade dos elementos que compõem a espécie humana torna-se cada vez mais o pano de fundo. É relevante reconhecer que nas áreas políticas e sociais de alguns países que não prevalece o domínio das doutrinas religiosas nas áreas políticas e sociais apresenta-se com uns progressos notáveis no contexto de valorização das mulheres. Por outro lado à situação torna-se preocupante nas religiões, especialmente nas religiões onde o espírito do radicalismo notavelmente no caso de catolicismo e muçulmanismo. As mulheres embora, apresentassem-se com um número notável nas tais religiões, elas não podem exercer qualquer função ou exercício de elite dentro das tais religiões. Concluindo, eu saliento que é importante ativar nas nossas mentes aquilo que foi dito por Buda de que, gods may exist, but they can`t help us or do anything for us so there is no point in worrying about them, praying to them or looking to them for any aid. We humans know that we exist here and now so we need to worry about how to best live or our lives here and now, let the gods if there are any, to take care of themselves.[5] (os deuses podem existir mas eles não podem nos ajudar a fazer qualquer coisa para nós, por isso não há razão de passar todo tempo rezando para a eles,ou procurar, eles para nos dar qualquer ajuda. Nós, seres humanos sabemos que existimos aqui e agora, assim nós precisamos de nos preocupar em como é que podemos melhorar a vida ou a nossa vida aqui e agora, deixa os deuses existirem se existir algum para tomar o cuidado deles mesmos.) Esta visão soa com uma realidade ateu, mas numa visão critica, analítica e objetiva descobri no seu fundo de que não podemos nos limitar em crenças ou doutrinas para resolver as dificuldades de natureza humana, vamos partir na base das nossas convicções enraizada nosso estilo da vida, e daí busquemos os valores que garantem a melhoria das nossas vidas. Assim descobriremos que na verdade, a verdadeira realidade da vida humana não tem doutrinas.
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SOLITUDE AS DISEASE OF SOUL
In life it is very important and reasonable to recognize and appreciate anything that is a part of our experience, because practically there is no any experience that is completely useless. It is clear that we are weak and fragile by nature; so it will not be surprise if we note the failures and successes that we had; great dreams that we have realized as well as the big mistakes that we marked in the course of history of our lives.Although; there are those who say that the errors and faults should be overlooked; and what should be remembered is only that which makes a part of successful experience of our lives. However; this idea is betrayal, we should not forget completely our mistakes and even the successes that we made in the course of our lives, but also whenever that we recall such experiences, we should not accept to be slaves nor of our successes and neither of our mistakes. One of our greatest challenges in life is the attainment of happiness or the pure satisfaction. It is recognized that man's activities is based on his nature which is poor, needy and incomplete; therefore, he acts for the sake of achieving the maximum satisfaction of his life. In this case; the fundamental challenge of human beings is fighting for the better and improvement of their lives in order to achieve a full satisfaction of it. But what makes a part of our worries is that in this world there is nothing that can give a full satisfaction to human beings. That is why the feelings of loneliness, disappointment, frustration, despair and lack of understanding of the meaning of life, are diseases of the soul that reside in every human being, no matter whether he is rich or poor. Many people think that the orphans, the elders, the abandoned and street children are only the true victims of loneliness, but the truth is that all human beings are victims of psychological feelings mentioned above. Many believe that the quiet or calm people are at high risk of falling into depression, or frustration, but actually it depends on the nature of the person, because the free will and the openness in expressing emotions and the freedom of expressing the feelings has nothing to do with achievement of the pure happiness though, they can contribute in some extent. I met many people and friends that always seemed to be happier people than me, very expressive, very free in expressing their feelings towards others, yet they were victims of loneliness; mostly when they were in environment isolated from others, for example in their rooms. This is to show that our true happiness bases on our souls, that means it's not my dating with my girlfriend, or the nice house that I have, and not the power that I exercise within the society or in the country in general that can ensure my true happiness, but only my conviction of being happy based on my soul. In this case, the true and pure human happiness arises on the soul on the basis of the spirit of self releasing from all disturbances, such as envy, hatred, frustration, disappointment, despair, greed, contempt for others and so forth; focusing exclusively on love of life and being faithful in defending the truth. And this spirit can only be achieved through introspection or self-knowledge based on the Socratic principles which fundamentally aims to find the moral means and values that can ensure peace and harmony in social relations. Many people do advise us to be happy, but the question is not happiness, but the reason for our happiness, we must not waste our time in searching for happiness; but we have to search for the reasons and basis of our happiness. We must understand what leads us into happiness and what its base is. Normally, we live under many psychological problems and difficulties created by ourselves and we hardly do recognize their origins. If not enough, we are infected by complaints of many problems concerning others and sometimes ourselves, and due to this, we fail to distinguish that there are other things or problems that we do not need to complain about them, because their solutions can be found on the basis of our individual efforts in solving such problems. Anselmo in reference of Evagrius` ideas tells us that we must carefully observe our thoughts, interests, and feelings, and their laws; in this case if a man wants to know his own difficulties which he faces such as demons; he has to be careful with his reality, he should be aware of it by observing well his feelings and thoughts. He should seek to understand when and how the demons begin to manifest within his mind or even in his heart. And among such demons which one that is mostly prevailing in his everyday life and then to seek for the reasonable means from which he can protect himself from such demons; it is through this that we can easily be aware of the types of difficulties or problems that we cannot complain or asking for solutions or help from others and those that which we need solutions from the help of others and those which their solutions can be found on the bases of our own initiatives. Speaking on the bases of the reality of this world I acknowledge that without life there will no be any sort of suffering or problem that means any human being who exists in this world is the victim of any kind of suffering or pain depending on the reality of his life. One of the realities that I have discovered in this world is that there is no any style of living that can be considered as authentic in providing a full satisfaction to human beings. The couples for instance, at the beginning they seem to express happiness, but as the time goes on they come close to difficulties which constitute the consequences of such style of life. In the course of their lives they can face despair, loneliness, mistrust, they can even doubt their promise of loving each other from which they came to conclusion of marring each other, so due to lack of initiatives of harmonizing these difficulties, many of them end up in divorce. In my point of view in relation to this problem, I find to be reasonable that people who want to marry should have in mind that where there is more than two people there are different ways of thinking, feeling and even interests. And for them in order to live in peace and harmony, they have to seek for harmonizing the differences among them that means among them no one should feel excluded from exercising his rights, feelings, freedom, and nobody should try to dominate the other they must fight or search for the reasonable means that can guarantee the satisfaction and harmony of their relations. It is pointed out in imitation of Christ that we need to overcome ourselves by searching for becoming better in our every day life, we also need to struggle for realization of good actions, and that is what should be within our overriding commitment. Practically, this is the challenge and duty for every human being, according to his or her style of life, it can be political, religious or any other social reality framed in the human realm. In this case a good life can be achieved when we have a conviction in carrying on the authentic values of human life, this means the more we fight for the scope of a good life we stand for a high chance of occupying a certain level in the range of values that ensure the well-being of humanity; Jacques Martain in reference to Platle believes that good life is that which occupies a certain or specific scale in the world of values. In relation to the issue of loneliness, as I have pointed out initially that this difficulty is experienced by every human being, but the truth is that it varies depending on the state of the person. For example, being single because of the mission of the priesthood can not be compared with a person who chose to be single out of free will. As we have seen and heard several times many complaints of believers or even the society in general that a priest or sister has a wife, husband or even son, it happens because he had no desire of being single, but he opted for living celibacy, simply because it was one of the requirements for the mission of priesthood, so due to his need of such mission of priesthood he had to pretend in believing or accepting the requirement only as a passport. Practically there are many who are in this line, and they are the people who live in great pain of loneliness, because they tend to think that celibacy is the source of the loneness which they are undergoing mostly when they are isolated from others. They don’t have any initiative of searching for living a pure happiness or the satisfaction of their souls, and as a result; they constantly suffer from loneliness. They can only find happiness when they are in the midst of others. In relation to this I remember one day our Italian teach told us that the situation of loneliness was remarkable in convents which where specific for the old priests in Italy, they could only manifest happiness in the presence of visitors, and if there are no visitors they could just take alcohol as the means of getting rid from loneliness. Anyway loneliness is more critical to people who are living celibacy no by their own conviction but as one of the requirements of their mission and mostly when they consider it as the base of the problem of loneliness. Actually, these are the people who have opted to live celibacy as the requirement of the mission which they always dreamed of pursuing as a result they are always the victims of loneliness. But this could not be any problem if they had decided to live the celibacy on the basis of their own conviction as we use to see in case of many people who have decided to live celibacy not due to a specific mission, but a simple desire or will of living celibacy or such style of life. Then someone would ask me does it mean that such people do not feel solitude? The truth is that they also do feel the loneliness, but they just take it easy, they consider it as normal and they don’t take it in the sense of threat to their lives, John Powell in his reference of the idea of Epictetus said it is not your problems that are bothering you. It is the way that you are looking at them. So in this case is not the problem of solitude that disturbs the people, but the way that they understand the reality of such problem. However, the problem of loneliness, in other circumstances may arise on the basis of lack of self-esteem, and from the lack of self-esteem we can easily consider ourselves as useless people, especially from our feelings that we get after comparing ourselves to others, we can easily conclude that others do not care or consider us especially if we belong to specific group. But we must take into consideration that if we belong in a given group, it is because we have our individual identities and it is from which we reveal our reality of being a member of this or that particular group; because the group itself without the individuals should not be. It is true that in the groups in most cases there are great tendencies of excluding others because they are weak or delayed, not active and so forth, but the most interesting is that when the weak or delayed person has an ability of doing something that needed by the members of such group, the presence of that weak person becomes valuable or remarkable simply, because there is something which is needed to be done and such person who is weak is the one who has skills or ability of doing such thing in its expected sense. The problem is that we do read the Bible and other several books that advise us to value others, but still we hardly appreciate and recognize the values and rights of others. In many cases we are advised that we cannot use our skills to belittle others who do not have such skills, but even though we still use our strength, our skills, and our power to offend or humiliate others. Actually, it was not within my expectations for us to be ignorant of human reality, values and rights at this level. On the other hand, we who are the victims of humiliation, physical and spiritual abuses must not lose courage in the hope of peaceful and harmonious life. And this hope can be accomplished if we have an initiative based on the patience in fighting against these injustices and devaluations that many people are demonstrating or exercising on the others. We can not accept losing our rights and values that we have by virtue of our nature; due to humiliation and devaluation which others are revealing to us. Let us try our best level in fighting for realization of a peaceful and harmonious society whereby equality, rights and values will prevail in our relations. We can not seek to lead the lives of others into disappointment, despair, frustration and loneliness, but we must seek to reveal the meaning and truth of life to those who are falling into disappointment, loneliness, despair and so forth. Finally, I stress that in life we have many problems, and there is no life without pain or suffering; and speaking on the bases of the reality of this world there will no be any pain or suffering without life; so there is no reason in losing hope in life, because of any problem or any sort of suffering. And as I have said there is no maximum satisfaction in this world, this means as we continue living in this world we will be offended by those whom love or trust, by the members of our family, friends as well as our enemies, but this must not be the reason of making us to lose hope in life by falling into disappointment, loneliness and absurdity.